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Foto: Deni Zolin (Diário)
Depois de sete meses fechada, uma tradicional fábrica de Santa Maria, a Cruzado Química, que produz água sanitária e outros produtos de limpeza desde 1962, voltou a funcionar na semana passada. Foi uma longa batalha para colocar a indústria em dia, com reformas e adaptações feitas após a interdição realizada pela Vigilância Sanitária do Estado em 28 de fevereiro deste ano, mas a licença para operação foi concedida novamente.
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Com isso, os produtos da marca voltam a aparecer nos supermercados e em outros pontos de venda, como Rede Super e Beltrame Supermercados. Nessa retomada, a empresa está focando inicialmente na produção dos carros-chefes da marca, como Alvejante Cruzado nas embalagens de 1, 2 e 5 litros, alvejante sem cloro, detergente e amaciante Floppy.
O número de funcionários também diminuiu. Até fevereiro, eram 40 empregados, sendo 32 na linha de produção. Agora, restaram 16 trabalhadores, sendo 12 deles na fabricação.
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Fundada em 1962, a Cruzado havia sido vendida há dois anos para dois outros empresários de Santa Maria. Em novembro de 2018, a fábrica foi novamente vendida para uma empresária de São Paulo. Estranhamente, a interdição ocorreu após a venda da empresa. O representante legal da Cruzado, Paulo Mazza, diz que foi um trabalho árduo para conseguir a reabertura da indústria, mas se sente aliviado com a retomada da produção.
- Acreditamos no mercado do Rio Grande do Sul e voltamos com força toda - diz.